A Associação Maria Rainha dos Corações está comprometida com a evangelização das famílias, para que aprendamos a seguir o modelo de família agradável aos olhos de Deus, que é a Sagrada Família de Nazaré!
Neste sentido, nossa Associação criou a Campanha Família é Vida, que procura apresentar às famílias este caminho seguro para a felicidade familiar e também unir esforços e ações em favor do direito à vida.
Nesta página você verá que a santidade não é um caminho único e exclusivo aos que se dedicam a vida religiosa. A realização em sua totalidade da vocação da pessoa humana ao amor se dá em dois caminhos: a Virgindade e o Matrimônio. Quer um quer outro, em sua forma própria, são uma concretização da verdade mais profunda do homem, do seu “ser à imagem de Deus”.
O Matrimônio deve sim e também levar ao caminho da santidade. A instituição matrimonial não é uma ingerência da sociedade ou da autoridade, nem uma imposição extrínseca de uma forma, mas uma exigência interior do pacto de amor conjugal que publicamente se afirma como único e exclusivo, para que seja vivida assim a plena fidelidade ao desígnio de Deus.
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Longe de mortificar a liberdade da pessoa, esta fidelidade põe-na em segurança em relação ao subjetivismo e relativismo, fazendo que seja participante da Sabedoria Criadora.
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Consagre sua família à proteção da Sagrada Família.
Esponsais de São José e Maria Santíssima
Batalha no Céu
Toda a história do mundo, toda a História da Criação do universo gira em torno de um ponto fundamental: autonomia em relação a Deus, ou a glorificação e serviço a Deus.
O conceito de autonomia é muito importante. Auto é uma palavra grega que significa “de si mesmo”; nomos significa “lei”. Autônomo é aquele que estabelece as leis para si mesmo. E a capacidade de estabelecer leis para si mesmo é o que chamamos de liberdade.
Todo ser humano é autônomo em relação a natureza. Entretanto, não somos autônomos em relação a Deus. Dependemos de Deus, a quem devemos tudo, a vida, o universo e a salvação eterna de nossas almas.
No primeiro momento da criação do universo, os anjos criados por Deus tiveram que se decidir: aceitar livremente sua condição de submissão a Deus, ou rechaçá-la.
Os anjos maus, liderados pelo revoltado Lúcifer, não aceitaram essa supremacia de Deus. “Não servirei!”, bradou Lúcifer, e reuniram-se em torno dele os anjos que queriam autonomia perante a Deus.
Contra ele, levantou-se o Arcanjo São Miguel. “Quem como Deus?”. Deu-se então uma grande batalha no céu e Lúcifer e os anjos maus foram lançados ao inferno.
Nesta primeira batalha no céu, tudo girava em torno de um ponto: supremacia de Deus em relação aos anjos ou a autonomia dos anjos em relação a Deus.
A batalha seguinte na história foi a que se deu após a criação de Adão e Eva. E qual foi o motivo? A autonomia dos homens em relação a Deus.
A serpente apresentou-se a eles oferecendo-lhes para comer o fruto que Deus lhes havia proibido de comer. E por que eles deveriam comer o fruto proibido? A serpente lhes disse que se comessem do fruto, tornariam-se iguais a Deus.
A segunda grande batalha da história da Criação do universo foi também em torno da alternativa: submeter-se a Deus ou declara-se autônomo em relação a Ele.
CONVITE: Junte-se a nós nesta campanha pela família, pela vida e pelo Brasil! Clique no botão abaixo, faça uma doação e participe desta iniciativa fundamental para o futuro da sociedade!
Em várias outras ocasiões da história do mundo essa alternativ fundamental se colocou. Mas hoje, essa mesma alternativa está se apresentando de novo e claramente em uma escala nunca antes vista.
A moda atual que se nos quer impor resume-se nisto: “dar de ombros” para Deus, para seus mandamentos, para os sacramentos, e obedecer a organismos que claramente se portam como autônomos perante a Deus.
É a mesma luta apocalíptica que se repete: a revolta de Lúcifer, a tentação da serpente e agora a luta da humanidade tentada a se declarar autônoma perante a Deus.
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E nós, em nossas famílias? Temos que dar nossa resposta:
Ou colocamos Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, Nossa Senhora, seus anjos e seus santos no centro de nossa vida familiar…
Ou fazemos nossa família “dar de ombros” em relação a Deus, como outrora fez Lúcifer e fizeram nossos primeiros pais Adão e Eva com o pecado original.
Nossa Senhora de La Salette
sup.: Abraão, Sara e os três Anjos
inf.: O sacrifício de Isaac
Para que nós brasileiros possamos conscientemente fazer essa importantíssima escolha, vamos ver alguns exemplos de vida de santos casados.
O primeiro dos Patriarcas bíblicos, em um mundo politeísta, no qual os deuses eram feitos pelos homens e estavam a ser serviço, Abraão e sua esposa Sara se apartaram do mundo para prestar culto ao único Deus – o Criador do Céu e da Terra. Fundador do monoteísmo dos hebreus, Abraão era chamado de amigo de Deus.
Obedeceram a Deus, saíram de sua terra e foram para um lugar que devia receber por herança, e partiu sem saber aonde ia (Hb 11,8). Talvez isso seja mais difícil para mulher do que para o homem. Sara não é mencionada no versículo, mas certamente sua fé está ali, tão firme quanto a de Abraão.
Deus deu então um milagre: um filho a tanto desejado pelo casal, já em idade avançada.
E Deus os provou: pediu o filho, Isaac, tão desejado, em sacrifício.
E obedeceram! Não se declararam independentes em relação a Deus.
Porque tinham a Fé e a submissão como elementos constitutivos da família, Deus recompensou Abraão e Sara. Poupou Isaac, fazendo dele nascer um grande povo e desse povo o Filho de Deus e Salvador da humanidade inteira.
O casal a seguir era considerado indigno em sua época por não conseguirem ter filhos, mas, a Fé, e colocando os interesses de Deus acima de tudo, foram muito recompensados.
Na época em que viveram, não ter filhos era considerado uma maldição.
Joaquim esposo de Ana, era um homem muito piedoso e também muito rico. Moravam perto de Jerusalém.
Certa ocasião, enquanto levava abundantes ofertas para o Templo, como fazia anualmente, o sumo sacerdote Ruben parou-o intervendo: “Tu não tens o direito de o fazer, porque não geraste prole”. Joaquim e Ana eram esposos que se amavam verdadeiramente mas não tinham filhos e, devido a avançada idade, já não poderiam tê-los. E, segundo a mentalidade judaica do tempo, o sumo sacerdote entreviu a maldição divina neles, por serem estéreis.
Entristecido por essas palavras, Joaquim dirigiu-se ao arquivo das doze tribos de Israel para verificar a veracidade do que Ruben dizia. Constatou que todos os homens piedosos e observantes tinham filhos, sentiu o coração destroçado e não teve coragem de voltar à casa. Retirou-se para uma terra sua na montanha e, durante 40 dias e 40 noites suplicou a ajuda de Deusm entre lágrimas, orações e jejuns.
Ana também sofria por causa da esterilidade, a que se juntou o sofrimento pela “fuga” do marido. E também entregou-se a intensa oração, pedindo a Deus para escutar suas súplicas de ter um filho.
Por se manterem fiéis a Deus, em meio as mais terríveis provas não se declararam autônomos em relação a Deus, foram recompensados. Ana, durante em sua oração, apareceu-lhe um anjo que anunciou: “Ana, Ana, o Senhor escutou a tua oração, e tu conceberás e darás a luz, e falar-se-á da tua prole em todo o mundo”.
E assim nasceu Maria, a Imaculada, concebida sem o pecado original. Fruto de um casal santo, nobre e sofredor. Fruto de uma fertilidade dada por Deus, atendendo orações e jejuns por 40 dias e 40 noites e meio a uma situação humilhante de um casal desprezado pela sociedade.
sup.: Anunciação do Anjo a São Joaquim
inf.: Santa Ana ensinando Nossa Senhora menina a ler
Isidoro nasceu em Madri, capital da Espanha, em 1070, filho de uma família de camponeses muito simples, mas fiéis a Deus. Revelou-se desde pequeno muito caridoso e piedoso. Trabalhava com sua família numa propriedade arrendada por sua família e tinha costume de acordar bem cedo para ir a Missa. Fazia isso sempre antes de se dirigir ao trabalho no campo. Mesmo depois de casado continuou com essa rotina.
Maria Toríbia, também nascida em Madri, era filha de pais piedosos e honestos, que pertenciam ao grupo dos chamados “mozárabes” (descendentes cristãos dos árabes).
Isidoro e Maria Toríbia eram um casal comum, de vida de trabalho comum, mas com uma extraordinária piedade e humildade. Tiveram um filho. Santificaram-se em meio aos trabalhos de cultivo da terra e dos afazeres domésticos. Santo Isidoro e Beata Maria conseguiram marcar em uma vida comum a presença d'Aquele Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, como centro absoluto de suas vidas. Ele e ela tinham o hábito de interromperem o serviço, colocarem-se de joelhos e rezar. Ambos se tornaram conhecidos apenas após falecerem, devido aos milagres que lhes foram atribuídos.
Em 13 de julho de 1858, ano em que Nossa Senhora confirmaria em Lourdes o dogma da Imaculada Conceição, foi realizado o matrimônio entre Luís e Zélia. Eles decidiram ter muitos filhos.
Nasce então Maria Luísa. Todas as filhas do casal recebiam o nome de “Maria” como sinal de agradecimento à Virgem Maria, tão amada e venerada na família.
O grande sonho de Zélia era ter um filho sacerdote. Isso nunca aconteceu, mas os pais não rejeitaram as filhas que Deus lhes enviara. Declaravam assim sua submissão a Deus, rejeitando qualquer resquício de autonomia perante Deus.
Vários filhos e filhas pequeninas morreram. A dor não lhes faltava pelas mortes, mas tudo sabiam aceitar com amor e ofereciam ao Senhor.
Os sonhos dos homens são diferentes dos sonhos de Deus. Zélia não teria um filho sacerdote mas sim, uma menina, muito especial, que se tornou a alegria não só da família Martin mas, posteriormente, do Carmelo, da Igreja e do mundo: Teresinha.
Maria e José, enquanto casal, nem caberia na lista de santos casados, dada a sua absoluta transcendência no rol dos santos. A Mãe de Deus e o Patriarca da Igreja Católica. Estão aqui apenas para realçar o valor primordial que os distingue. A Sagrada Família é simplesmente o modelo perfeito de uma família.
O plano eterno de Deus repousa na constituição dessa família. O aspecto central da santidade dos esposos Maria e José se dá na conformidade com a vontade do altíssimo. Muitos fatos da vida de Jesus mostram a sublimidade do relacionamento entre Ele, Maria e José. Mas, a conformidade com a vontade de Deus, tanto nos preceitos da Lei quanto no chamado específico de cada um dos esposos, é com certeza o fundamento e a pedra mais rutilante dessa coroa que constitui o relacionamento de Maria e José.
São José foi fidelíssimo aos desígnios do Pai Eterno, que o tinha encarregado da manutenção do Verfo feito carne e de guardar sua bem-aventurada Mãe.
É de se crer que tenha morrido antes do início da vida pública de Jesus. Não está presente nem nas bodas de Caná, nem em outras circunstâncias da pregação de Jesus. Também não é possível duvidar que o Santo Patriarca tenha tido a felicidade de morrer nos braços de Jesus e Maria – razão esta que o faz até hoje ser invocado como patrono da boa morte.
O casamento de José e Maria tinha como objetivo o projeto da salvação. Deus quis entrar na humanidade por meios ordinários, ou seja, tendo um pai e uma mãe.
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