Nossa Senhora da Gruta
Nossa Senhora da Gruta
E é Natal novamente. Você se recorda como foi o primeiro Natal da humanidade?
Cesar Augusto ordena o recenseamento de todos os países sujeitos à dominação romana. Julga servir somente os interesses de sua política e sua vaidade, mas na realidade vai, sem querer, cumprindo os desígnios do Altíssimo. É sempre assim, até hoje em dia como nos tempos passados, podemos resumir essa realidade com a frase: “O homem propõe e Deus dispõe.”
Belém, a “Cidade das flores”, ou, conforme outra etimologia, a “Casa do pão”, ergue-se numa das elevações que dominam Jerusalém. As casas apinham-se em terraços e, a seus pés, a colina vai desaparecendo em meio das figueiras e das oliveiras.
Poucos lugares são tão ricos de lembranças: foi ali que Jacob veio fixar sua tenda e Rachel exalou o último suspiro; ali Ruth e Noemia colhiam nos campos de Booz. Ali David nascera e apascentara seus rebanhos até ao dia em que foi escolhido para rei.
Todavia, estas lembranças que eram a glória da história da cidade real, se tornaram nada diante do fato de ali nascer o Salvador.
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Segundo as tradições, José e Maria entram em Belém a noite, e procuram pousada. Então, todas as portas se fecham com uma frase cruel: “Não há lugar!”
As portas trancadas de Belém são imagem de uma legião de almas ainda mais realmente fechadas para Deus. E aquela repulsa sem piedade, essa tristíssima e cruel resposta, “Não há lugar!” terá um eco longo e doloroso nos séculos que virão: Não há lugar para Jesus, não ha lugar!
Mais tarde, quando vier como rei, gritarão para os ouvidos de Pilatos: ” Não, este não ; não temos outro rei senão Cesar.”
Maria e José pressentiam que o Messias não devia nascer nas condições habituais das outras crianças. Secreta inspiração os impelia a sair o quanto antes da cidade que os rejeitava, a fugir da vizinhança dos homens. “Ele assim o quis porque onde habitam os homens reina o tumulto e o interesse. Deus encontrou entre os animais, um abrigo mais singelo, mais inocente. Ali foi um lugar digno do Cristo abandonado.
No flanco da montanha havia uma gruta que de noite, servia de refúgio aos pastores dos arredores. Ali pararam Maria e José guiados por graça divina. Quando ela entra, diz um autor, seu filho estremece e parece dizer: “Aqui está o lugar da minha escolha, aqui repousarei. ”
Ali vai nascer o Menino, à meia-noite em ponto, naquela hora eternamente decretada por Deus, a poucos passos da cidade o “Esplendor do Pai, o Admirável, o Conselheiro, o Deus, o Príncipe da Paz” Aquele que reina no céu, o próprio Deus habitava entre nós.
A princípio, Maria não pode falar. As grandes alegrias, assim como as grandes dores são mudas; ela contempla, adora, ama. Toma em seus braços pela primeira vez, beija a fronte, aperta-o junto ao coração e, no mesmo instante o coração materno transformado adquire uma insondável capacidade de sofrer e de amar. Se assim não fosse, este coração se despedaçaria. Desde então, Maria pertence de modo especial a Jesus.
Oh ! Mil vezes abençoadas sejam as mãos que sustentam o Menino Deus e o apresentam ao mundo. Abençoados mil vezes os lábios que lhe falam! É a primeira voz daqueles que mais tarde lhe dirão as coisas mais intimas da alma. Abençoados mil vezes esses joelhos da Virgem Mãe, primeiro altar no qual adoramos o Deus feito homem!
Sede bendita, ó Maria, por nos terdes dado Jesus, felicidade dos anjos e salvação do mundo!
Antes de sua última expedição, Cristóvão Colombo consagrou a “Nossa Senhora da Gruta” a si, sua descendência, e todos os seus bens. Durante a viagem, caiu gravemente doente e, no dia 13 de dezembro de 1503, as caravelas foram surpreendidas por uma terrível tempestade. Ondas subiam altas como montanhas e pareciam que iam despedaçar as naus.
Colombo ouviu os gritos de desespero da tripulação, levantou-se de seu leito de dor e ordenou que acendessem velas bentas. Tomou a sagrada escritura nas mãos e, de pé no convés enfrentou a tempestade recitando o Evangelho de São João. Ele havia entregue tudo nas mãos da Virgem que, numa gruta, dera à luz ao Filho de Deus.
Então, quando chegou no trecho do mistério da Encarnação, “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”, desembainhou a espada e diante da tempestade traçou um sinal da cruz. Imediatamente a tempestade desapareceu. A Virgem, o havia ajudado!
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É Natal! Você passa por alguma tempestade na vida? Como está sua família? Rezemos como Colombo, e confiando na Virgem da Gruta de Belém, rezemos como São Boaventura:
Gloriosa Mãe de Deus, guia fiel no caminho desta vida, canal da graça, porto seguro contra as tempestades do mar deste mundo, alcançai-nos a graça de perseverarmos no santo serviço de vosso Filho e também no vosso serviço, afim de que, amparados pela vossa proteção, possamos cumprir, com ajuda deste mesmo Filho, as promessas que vos fizemos, e fieis a nossos compromissos, cheguemos felizmente à posse dos bens prometidos para aqueles que perseveram. Assim seja.
Gostou do artigo? Que Nossa Senhora da Gruta lhe conceda todas as graças neste Natal, e que o Menino Deus certamente possa abençoar toda sua família neste tempo de paz e reconciliação!
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